Saiba com quem fala. Na pequena Islândia, onde é comum se encontrar com parentes sem saber, um aplicativo evita o incesto não intencional
Noite em Reykjavik, capital da Islândia (Arquivo)
A Islândia é um país peculiar. Pontuada por vulcões e vastas planícies nevadas, a maioria de seus habitantes se encontra na capital, Reykjavik, ou em cidades menores, como Akureyri e Akranes. É uma população pequena, pouco mais de 320 mil habitantes, tanto que a lista telefônica é elencada por primeiros nomes e pela profissão. Assim fica fácil saber que o Thor com que se quer falar é mesmo o Thor peixeiro, não o Thor eletricista, algo somente possível em um país onde todos se conhecem ou conhecem alguém que conhece a terceira pessoa. Mesmo ao discar o número errado, encontra-se o interlocutor desejado, visto que a vítima do engano normalmente conhece quem se procura.
Essa peculiar proximidade motivou um grupo de estudantes da Universidade da Islândia a fundar a companhia de software Sad Engineer Studios e lançar seu primeiro aplicativo, o Íslendingabók (algo como livro dos islandeses). Ele tem o mesmo nome de uma base de dados nacional que recolhe informações genealógicas sobre os habitantes da ilha desde o ano de 800 (www.islendingabok.is). O intuito principal do aplicativo não é somente fornecer informações históricas, mas também evitar casos de incesto.
Noite em Reykjavik, capital da Islândia (Arquivo)
A Islândia é um país peculiar. Pontuada por vulcões e vastas planícies nevadas, a maioria de seus habitantes se encontra na capital, Reykjavik, ou em cidades menores, como Akureyri e Akranes. É uma população pequena, pouco mais de 320 mil habitantes, tanto que a lista telefônica é elencada por primeiros nomes e pela profissão. Assim fica fácil saber que o Thor com que se quer falar é mesmo o Thor peixeiro, não o Thor eletricista, algo somente possível em um país onde todos se conhecem ou conhecem alguém que conhece a terceira pessoa. Mesmo ao discar o número errado, encontra-se o interlocutor desejado, visto que a vítima do engano normalmente conhece quem se procura.
Essa peculiar proximidade motivou um grupo de estudantes da Universidade da Islândia a fundar a companhia de software Sad Engineer Studios e lançar seu primeiro aplicativo, o Íslendingabók (algo como livro dos islandeses). Ele tem o mesmo nome de uma base de dados nacional que recolhe informações genealógicas sobre os habitantes da ilha desde o ano de 800 (www.islendingabok.is). O intuito principal do aplicativo não é somente fornecer informações históricas, mas também evitar casos de incesto.
O aplicativo está disponível para Android. Um usuário postou esta resenha na loja Google Play: “Muito bom, se tivesse baixado antes não teria ido para casa com minha tia.” Só mais um exemplo do famoso humor islandês.
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