Mais de 15% das crianças e adolescentes de BH vivem em condições de extrema pobreza, aponta relatório


Um relatório divulgado pela Secretaria Municipal de Políticas Sociais, nesta segunda-feira (14), aponta que cerca de 15,4%  das crianças e adolescentes que vivem em Belo Horizonte estão em condições extremas de pobreza, sem itens básicos como alimentação, roupas e remédios. Os dados mostram ainda que 15,1% dos alvos da pesquisa abandonaram a escola sem concluir o Ensino Médio, 11,3% não chegaram a cursar a pré-escola e 8,7% sequer têm acesso à educação.
O documento, intitulado Diagnóstico de Situação da Criança e do Adolescente em Belo Horizonte, foi produzido com base em informações coletadas em pesquisas realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e pelo banco de dados do Sistema Único de Saúde (Datasus), entre 1994 e 2010. O relatório revela também que 4,2% das crianças e adolescentes da Capital mineira convivem em ambiente familiar considerado inadequado.
A violência foi outro ponto abordado no levantamento. De acordo com o documento, 6,7 % dos menores de 21 anos já sofreram algum tipo de agressão física, 3,6% são violentados sexualmente e outros 2,8% submetidos à violência psicológica. Em 45,4% dos casos, a violência acontece dentro de casa e, na maioria das vezes, parte de familiares como mães, pais, avós, madrastas e padrastos. Creches e a escolas aparecem na segunda colocação, com 21,4% das agressões registradas.
O relatório foi produzido por meio de uma parceria entre o Conselho Municipal da Criança e do Adolescente (CMDCA) e a Secretaria Municipal de Políticas Sociais.. A população infanto-juvenil, com idade entre 0 a 21 anos, corresponde a 30,2% da população total de Belo Horizonte, com 718.361 indivíduos.
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